Em seu artigo Manuel Calvo Hernando fala da importância que o jornalismo científico tem e cada vez mais terá neste terceiro milênio, e o crescente aumento do tema ciência na vida cotidiana e como os meios de comunicação devem entregar isto seu consumidor.
Neste artigo, o autor diz que o texto de ciência e a tecnologia são cada vez mais presentes no cotidiano das pessoas e devem conter uma carga de emoção, ser algo palpável, colocar o indivíduo dentro do universo do tema, pois comunicam fatos que vão alterar em grande parte a vida de quem está lendo, ouvindo ou vendo a notícia.
Atualmente, o jornalismo científico é um ponto de democracia, pois permite que o leitor forme a sua opinião e possa debater os temas científicos e políticos, se tornando parte ativa destas evoluções, como no exemplo dado no artigo sobre o uso racional dos recursos naturais que são mostrados pelas notícias científicas. Defende a popularização do tema nos meios de comunicação para que o mesmo seja de acesso a todos, evitando que a história seja reescrita, quando a informação é de uma minoria de pessoas e nações. Levar a informação ao todo ajuda no desenvolvimento dos povos de maneira homogênea.
Hernando fala também sobre o modo como o jornalismo científico é abordado nas universidades, ou a falta do mesmo em alguns casos. Hernando dá o México como um exemplo de país que se preocupa em ensinar e debater os aspectos de produção e ética do tema dentro das universidades, além de haver um grande interesse social. Mas alerta que os países de língua espanhola e portuguesa ainda estão atrasados frente aos países mais desenvolvidos, e que isto deve ser revertido de maneira rápida para que a distribuição desta informação e a pesquisa do tema sejam para todos.
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