Com o avanço das tecnologias, as redes sociais estão cada vez mais presentes na vida das pessoas. Elas se tornam palco para a superexposição, seja por vaidade ou ingenuidade. Usuários dizem o destino de suas férias, os restaurantes onde vão jantar, postam fotos e vídeos e acabam detalhando suas vidas para quem quiser ver.
O Brasil é um país onde as redes sociais são mais populares. Segundo pesquisas realizadas pela empresa Nielsen, responsável por análises e diagnósticos do mercado, demonstra que 86% dos internautas brasileiros, possuem perfis e permanecem em média, cinco horas por semana nessas redes.
O acesso às redes sociais está presente cada vez mais cedo no dia a dia das pessoas. É o caso da estudante do ensino fundamental, Natalia Barchet, 13 anos que destaca a necessidade de possuir um perfil na internet. Segundo ela, quem não tem vida ativa nas redes é considerado uma aberração, são excluídos do grupo de convívio, que neste caso é o ambiente escolar.
Já para o acadêmico de jornalismo João Miranda a realidade no ciberespaço é bem diferente. “Aboli totalmente minhas redes sociais, não agüentava mais tanta besteira! Resolvi substituí-las pelo bom e velho aparelho celular que já é o suficiente para efetuar os contatos necessários.”
Apesar das polêmicas que giram em torno da superexposição nas redes, elas são fundamentais para o mercado de trabalho. A relações públicas, Liana Merladete, proprietária de uma agência de conteúdo de Santa Maria, destaca a importância em estar presente em um ambiente virtual. Relata que para efetivação no quadro de funcionários da empresa, é essêncial ter pelo menos um perfil em rede social. Porém, adverte que não basta somente ter o perfil, é preciso alimentá-lo constantemente com informações relevantes.
Este cenário mostra que sociedade contemporânea está passando por profundas mudanças, uma espécie de reformulação de valores. A privacidade que outrora era preservada, hoje em dia, através do advento das novas tecnologias, está sendo invadida pelas novas tendências de exposição na internet. Segundo Ana Clara Lehmann, responsável pelas postagens do blog NUDI (Núcleo de Direito Informacional da Universidade Federal de Santa Maria) a vida pública já não é tão valorizada quanto a vida privada. O que vira notícia não é necessariamente o que todo mundo sabe, mas sim a vida íntima. Ana encerra falando “eu apareço, logo eu existo, se não estou online, eu não existo.”
Por Aline Schefelbanis e Carla Tavares
O Brasil é um país onde as redes sociais são mais populares. Segundo pesquisas realizadas pela empresa Nielsen, responsável por análises e diagnósticos do mercado, demonstra que 86% dos internautas brasileiros, possuem perfis e permanecem em média, cinco horas por semana nessas redes.
O acesso às redes sociais está presente cada vez mais cedo no dia a dia das pessoas. É o caso da estudante do ensino fundamental, Natalia Barchet, 13 anos que destaca a necessidade de possuir um perfil na internet. Segundo ela, quem não tem vida ativa nas redes é considerado uma aberração, são excluídos do grupo de convívio, que neste caso é o ambiente escolar.
Já para o acadêmico de jornalismo João Miranda a realidade no ciberespaço é bem diferente. “Aboli totalmente minhas redes sociais, não agüentava mais tanta besteira! Resolvi substituí-las pelo bom e velho aparelho celular que já é o suficiente para efetuar os contatos necessários.”
Apesar das polêmicas que giram em torno da superexposição nas redes, elas são fundamentais para o mercado de trabalho. A relações públicas, Liana Merladete, proprietária de uma agência de conteúdo de Santa Maria, destaca a importância em estar presente em um ambiente virtual. Relata que para efetivação no quadro de funcionários da empresa, é essêncial ter pelo menos um perfil em rede social. Porém, adverte que não basta somente ter o perfil, é preciso alimentá-lo constantemente com informações relevantes.
Este cenário mostra que sociedade contemporânea está passando por profundas mudanças, uma espécie de reformulação de valores. A privacidade que outrora era preservada, hoje em dia, através do advento das novas tecnologias, está sendo invadida pelas novas tendências de exposição na internet. Segundo Ana Clara Lehmann, responsável pelas postagens do blog NUDI (Núcleo de Direito Informacional da Universidade Federal de Santa Maria) a vida pública já não é tão valorizada quanto a vida privada. O que vira notícia não é necessariamente o que todo mundo sabe, mas sim a vida íntima. Ana encerra falando “eu apareço, logo eu existo, se não estou online, eu não existo.”
Por Aline Schefelbanis e Carla Tavares
Um comentário:
Tratar a participação em redes sociais como "essencial" em uma empresa é um dos comentários mais burros que já li. A verdade se constrói no que você expressa e demonstra no ambiente real. A informação virtual não passa de uma máscara que pode ser facilmente manipulada. Quanto a outros círculos de atuação (familiar, amizades...) é uma boa ferramenta, que só funciona com moderado controle e muito discernimento por parte de quem esteja usando.
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