A Constituição Brasileira e a legislação de ensino dispõem que a educação para a cidadania é função primordial da educação básica nacional. Mas o que significa ensinar química para os estudantes? Será que o ensino de química que temos ministrado em nossas escolas tem preparado nossos jovens para o exercício consciente da cidadania?
A professora universitária, Ana Paula Greff Athayde, 36, explica que é bastante difícil avaliar o ensino de química nas escolas brasileiras. “Depende da escola, dos recursos materiais e de pessoal, do tipo de escola (pública ou privada), do currículo escolar, etc.” Para ela, em escolas públicas os recursos como laboratórios e pessoal para trabalhar, o tempo escasso para planejamento interdisciplinar são as principais dificuldades no cenário atual de ensino da química no Brasil. A aprendizagem da química mobiliza habilidades de ler, interpretar, fazer cálculos. Além disso, exige que se vá além do que pode ser visto. “É preciso relacionar fatos e conceitos, é preciso deduzir. E isso dá um trabalho... Às vezes, o aluno tem até que estudar!” brinca Ana Paula.
A professora também afirma que tornar o ensino de química mais dinâmico, depende de uma revisão do currículo da disciplina. “Não se pode ignorar a quantidade absurda de conteúdos que enfrenta um estudante que deseja fazer vestibular. E não se pode ignorar o vestibular.” Além disso, a professora alerta que não podemos esquecer o aperfeiçoamento dos professores e a expansão dos recursos materiais. “O governo tem que colocar a mão no bolso, tem que investir de verdade e esse dinheiro tem que ser gasto de forma adequada” conclui.
Mas e para quem enfrenta esse desafio nas escolas todos os dias? Conversamos com a estudante de ensino médio Mariele Dreon, de 17 anos, que falou um pouco sobre a sua opinião. Ela ressalta que a matéria química, em si, não é complicada “as minhas dificuldades com a matéria são em torno das nomenclaturas e terminologias”. A aluna ainda elogia seus professores e conclui que, a maioria teve êxito ao ensinar, porém alguns não souberam desenvolver uma dinâmica de aula que pudesse envolver os demais. Mariele ainda dá a dica “faço uma lista das coisas que preciso estudar e começo pelos itens que tenho mais dificuldade. Assim não estarei tão cansada e conseguirei compreender de forma mais completa o conteúdo.”
Muitos estudantes pensam que a química é uma ciência limitada às pesquisas de laboratório e à produção industrial. A verdade, é que ela está presente em nosso cotidiano, das mais variadas formas e em todos os momentos. A química estuda a matéria, suas transformações e a energia envolvida nesses processos. Além disso, ela explica diversos fenômenos da natureza e é a maior aliada dos avanços tecnológicos da nossa sociedade.
O acadêmico do curso de Química do Centro Universitário Franciscano, Luciano Mello Raguzzoni, de 20 anos, conta que começou a se interessar pela química no final do ensino médio e quando começou a freqüentar o cursinho. Ele relata que quando estava no ensino médio, a química era muita teoria e não envolvia atividades em laboratórios ou algum experimento. “Mas mesmo com as dificuldades, eu segui esse caminho.” desabafa Luciano. O acadêmico ainda acrescenta que a química no curso de química é diferente. “No curso você consegue achar lógica em tudo que você aprendia no ensino médio”. O acadêmico encerra sua colocação com uma proposta de que os alunos que tem dificuldades devem estudar e tentar contextualizar a química com seu cotidiano “assim a visão que vocês têm da química irá ficar mais fácil e ampla” completa.
A professora Ana Paula também dá um conselho “não entreguem exclusivamente ao professor a responsabilidade de seu sucesso escolar, não se ensina a quem não quer aprender. Sejam comprometidos.”
A professora universitária, Ana Paula Greff Athayde, 36, explica que é bastante difícil avaliar o ensino de química nas escolas brasileiras. “Depende da escola, dos recursos materiais e de pessoal, do tipo de escola (pública ou privada), do currículo escolar, etc.” Para ela, em escolas públicas os recursos como laboratórios e pessoal para trabalhar, o tempo escasso para planejamento interdisciplinar são as principais dificuldades no cenário atual de ensino da química no Brasil. A aprendizagem da química mobiliza habilidades de ler, interpretar, fazer cálculos. Além disso, exige que se vá além do que pode ser visto. “É preciso relacionar fatos e conceitos, é preciso deduzir. E isso dá um trabalho... Às vezes, o aluno tem até que estudar!” brinca Ana Paula.
A professora também afirma que tornar o ensino de química mais dinâmico, depende de uma revisão do currículo da disciplina. “Não se pode ignorar a quantidade absurda de conteúdos que enfrenta um estudante que deseja fazer vestibular. E não se pode ignorar o vestibular.” Além disso, a professora alerta que não podemos esquecer o aperfeiçoamento dos professores e a expansão dos recursos materiais. “O governo tem que colocar a mão no bolso, tem que investir de verdade e esse dinheiro tem que ser gasto de forma adequada” conclui.
Mas e para quem enfrenta esse desafio nas escolas todos os dias? Conversamos com a estudante de ensino médio Mariele Dreon, de 17 anos, que falou um pouco sobre a sua opinião. Ela ressalta que a matéria química, em si, não é complicada “as minhas dificuldades com a matéria são em torno das nomenclaturas e terminologias”. A aluna ainda elogia seus professores e conclui que, a maioria teve êxito ao ensinar, porém alguns não souberam desenvolver uma dinâmica de aula que pudesse envolver os demais. Mariele ainda dá a dica “faço uma lista das coisas que preciso estudar e começo pelos itens que tenho mais dificuldade. Assim não estarei tão cansada e conseguirei compreender de forma mais completa o conteúdo.”
Muitos estudantes pensam que a química é uma ciência limitada às pesquisas de laboratório e à produção industrial. A verdade, é que ela está presente em nosso cotidiano, das mais variadas formas e em todos os momentos. A química estuda a matéria, suas transformações e a energia envolvida nesses processos. Além disso, ela explica diversos fenômenos da natureza e é a maior aliada dos avanços tecnológicos da nossa sociedade.
O acadêmico do curso de Química do Centro Universitário Franciscano, Luciano Mello Raguzzoni, de 20 anos, conta que começou a se interessar pela química no final do ensino médio e quando começou a freqüentar o cursinho. Ele relata que quando estava no ensino médio, a química era muita teoria e não envolvia atividades em laboratórios ou algum experimento. “Mas mesmo com as dificuldades, eu segui esse caminho.” desabafa Luciano. O acadêmico ainda acrescenta que a química no curso de química é diferente. “No curso você consegue achar lógica em tudo que você aprendia no ensino médio”. O acadêmico encerra sua colocação com uma proposta de que os alunos que tem dificuldades devem estudar e tentar contextualizar a química com seu cotidiano “assim a visão que vocês têm da química irá ficar mais fácil e ampla” completa.
A professora Ana Paula também dá um conselho “não entreguem exclusivamente ao professor a responsabilidade de seu sucesso escolar, não se ensina a quem não quer aprender. Sejam comprometidos.”
por Camilla Compagnoni
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