Um evento que se tornou fenômeno mediático foi o casamento entre o príncipe William e a plebeia Kate Middleton, em abril de 2011. Cerca de dois bilhões de espectadores do mundo puderam assistir ao casamento real através da televisão e da internet.
Os meios de comunicação permitem a disseminação em massa de informação, facilitando a construção e a reprodução do discurso público e certos níveis de interação. O artigo “A consagração do casamento real pelos meios de comunicação”, de Edimárcia Ramos de Araújo, apresentado este ano no XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, em Recife, reflete sobre a questão e discute o papel desempenhado pelos meios de comunicação, principalmente da TV e da Internet, na consagração do casamento real como fenômeno mediático
Segundo o artigo, o site de notícias “R7”, foram 2 bilhões de espectadores no mundo e 1 milhão nas ruas de Londres. Só para se ter uma ideia, a autora expõe que a abertura da Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul, foi vista por 3,2 bilhões de telespectadores no mundo e que, segundo o jornal “O Mossoroense”, este número representa pouco mais de 46% da população mundial.
Edimárcia afirma que o casamento real foi o álibi perfeito que encontrou para investigar os efeitos que os meios de comunicação trazem à sociedade. “Além do conteúdo, o meio é capaz de determinar quais os fenômenos podem ser forjados como “midiáticos”, comenta.
Mas, qual foi o papel dos meios de comunicação na consagração do casamento real como fenômeno mediático? De acordo com o artigo, em uma sociedade complexa, os indivíduos se servem dos meios de comunicação para ter uma representação do social e sondar este social, reduzindo sua complexidade. O que aconteceu com o casamento foi a interação do texto televisual com outras plataformas no nível da expansão. “Além de ter sido visto por muitas pessoas, ele foi incansavelmente discutido entre membros das principais redes sociais, como, por exemplo, Facebook e Twitter”, expõe a autora. A pesquisa de Edimárcia relata que de acordo com o site do Correio Braziliense, “no Twitter, nove entre dez assuntos mais tratados eram relacionados à boda, com palavras-chave como "royalwedding" (casamento real) ou "proudtobebritish" (orgulhoso de ser britânico), passando por "they kissed" (eles se beijaram)”.
Os debates sobre o casamento só foram reduzidos após a divulgação da notícia sobre a morte do terrorista Osama Bin Laden, anunciada pelo presidente dos EUA, Barack Obama, no dia 1º de maio de 2011.
Por Bruna Girardi Kozoroski
Os meios de comunicação permitem a disseminação em massa de informação, facilitando a construção e a reprodução do discurso público e certos níveis de interação. O artigo “A consagração do casamento real pelos meios de comunicação”, de Edimárcia Ramos de Araújo, apresentado este ano no XXXIV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, em Recife, reflete sobre a questão e discute o papel desempenhado pelos meios de comunicação, principalmente da TV e da Internet, na consagração do casamento real como fenômeno mediático
Segundo o artigo, o site de notícias “R7”, foram 2 bilhões de espectadores no mundo e 1 milhão nas ruas de Londres. Só para se ter uma ideia, a autora expõe que a abertura da Copa do Mundo de 2010, realizada na África do Sul, foi vista por 3,2 bilhões de telespectadores no mundo e que, segundo o jornal “O Mossoroense”, este número representa pouco mais de 46% da população mundial.
Edimárcia afirma que o casamento real foi o álibi perfeito que encontrou para investigar os efeitos que os meios de comunicação trazem à sociedade. “Além do conteúdo, o meio é capaz de determinar quais os fenômenos podem ser forjados como “midiáticos”, comenta.
Mas, qual foi o papel dos meios de comunicação na consagração do casamento real como fenômeno mediático? De acordo com o artigo, em uma sociedade complexa, os indivíduos se servem dos meios de comunicação para ter uma representação do social e sondar este social, reduzindo sua complexidade. O que aconteceu com o casamento foi a interação do texto televisual com outras plataformas no nível da expansão. “Além de ter sido visto por muitas pessoas, ele foi incansavelmente discutido entre membros das principais redes sociais, como, por exemplo, Facebook e Twitter”, expõe a autora. A pesquisa de Edimárcia relata que de acordo com o site do Correio Braziliense, “no Twitter, nove entre dez assuntos mais tratados eram relacionados à boda, com palavras-chave como "royalwedding" (casamento real) ou "proudtobebritish" (orgulhoso de ser britânico), passando por "they kissed" (eles se beijaram)”.
Os debates sobre o casamento só foram reduzidos após a divulgação da notícia sobre a morte do terrorista Osama Bin Laden, anunciada pelo presidente dos EUA, Barack Obama, no dia 1º de maio de 2011.
Por Bruna Girardi Kozoroski
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