A Fundação de Apoio à Pesquisa do Esrado de São Paulo, Fapesp, desenvolve projeto que estuda importância funcional das bactérias para a floresta. Pesquisas indicam que na Mata Atlântica cada espécie de árvore pode ter até 2 mil espécies bacterianas associadas
Desde 2006 cientistas ligados a um Projeto Temático do Programa Biota-Fapesp demonstraram que as plantas da Mata Atlântica possuem uma diversidade impressionante de bactérias associadas: cada espécie de árvore pode ter até 2 mil espécies bacterianas associadas, uma comunidade distinta - e única. O trabalho, divulgado na revista Science, sugeria que a função desses microrganismos para a dinâmica da floresta pode ser muito mais importante do que se imaginava.
Agora, um outro Projeto Temático da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), iniciado em 2009, está aprofundando aquelas pesquisas a fim de entender melhor a diversidade microbiológica da floresta.
Um dos achados mais importantes até agora no novo projeto indica que a substituição de uma área de floresta por uma área de plantas cultivadas pode reduzir em mais de 99% a diversidade de bactérias associadas às superfícies das folhas. As consequências disso ainda estão sendo avaliadas.
A maior parte dos estudos está sendo realizada nas áreas pertencentes ao Temático que gerou os estudos concluídos em 2006, conhecido como Parcelas Permanente e coordenado pelo professor Ricardo Ribeiro Rodrigues, também da Esalq. O trabalho mais recente foi feito na parcela de 10 hectares localizada no Parque Carlos Botelho, onde existem 217 espécies de árvores.
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