Um brasileiro pode ter encontrado um antibiótico importante para o combate à candidíase e ao sapinho. Ambas doenças são causadas pelo fungo Candida albicans. O estudante paulista Ivan Lavander Ferreira, de 18 anos, descobriu a substância em ovos da aranha armadeira (Phoneutria nigriventer), quando observava opiliões, parentes inofensivos do animal, na própria casa.
A Candida Albicans está presente na maioria dos organismos dos seres humanos, mas a quantidade presente em cada um deles é determinante para que ocorra as infecções, consideradas micoses. O sapinho também é chamado de “candidíase oral” e afeta principalmente crianças.
Ele notou que os ovos da espécie não apodreciam quando deixados ao ar livre. Supondo que haveria algo que impediria que fungos e bactérias atingissem os ovos, ele procurou o biólogo Pedro Ismael da Silva Júnior no Instituto Butantan, em São Paulo. O profissional sugeriu que o estudante deixasse os opiliões de lado e observasse as aranhas-armadeiras. Durante um ano Ivan observou os ovos do animal, no laboratório de Toxicologia Aplicada do Butantan.
Isolando duas moléculas de lisozimas, que são agentes contra fungos e bactérias, e dois peptídeos que tem menor peso molecular e podem atuar mais rápidos que os antibióticos existentes.
A descoberta foi destaque na maior feira escolar de ciências do mundo, a Feira Internacional de Ciências e Engenharia (ISEF), realizada em maio do ano passado, em Reno, nos Estados Unidos. Ivan ficou em segundo lugar na categoria Projetos Individuais/Microbiologia e recebeu 1,5 mil dólares, no evento patrocinado pela Intel.
A Candida Albicans está presente na maioria dos organismos dos seres humanos, mas a quantidade presente em cada um deles é determinante para que ocorra as infecções, consideradas micoses. O sapinho também é chamado de “candidíase oral” e afeta principalmente crianças.
Ele notou que os ovos da espécie não apodreciam quando deixados ao ar livre. Supondo que haveria algo que impediria que fungos e bactérias atingissem os ovos, ele procurou o biólogo Pedro Ismael da Silva Júnior no Instituto Butantan, em São Paulo. O profissional sugeriu que o estudante deixasse os opiliões de lado e observasse as aranhas-armadeiras. Durante um ano Ivan observou os ovos do animal, no laboratório de Toxicologia Aplicada do Butantan.
Isolando duas moléculas de lisozimas, que são agentes contra fungos e bactérias, e dois peptídeos que tem menor peso molecular e podem atuar mais rápidos que os antibióticos existentes.
A descoberta foi destaque na maior feira escolar de ciências do mundo, a Feira Internacional de Ciências e Engenharia (ISEF), realizada em maio do ano passado, em Reno, nos Estados Unidos. Ivan ficou em segundo lugar na categoria Projetos Individuais/Microbiologia e recebeu 1,5 mil dólares, no evento patrocinado pela Intel.
Foto: Instituto Butantã
Camila Gonçalves
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