Santa Maria, cidade do interior do Rio Grande do Sul, possui 274 mil habitantes atendidos por apenas 44 dentistas, dentro do Sistema Único de Saúde. Os dados do IBGE e da Secretaria de Município da Saúde revelam que para cada dentista na cidade, existem 6227,27 pacientes.
Tal realidade é refletida no decréscimo dos indicadores da cobertura da primeira consulta odontológica em Santa Maria, registrados pela prefeitura municipal. No primeiro semestre de 2006, 5,12% pessoas fizeram a primeira visita, em 2007 foram 4,49% e em 2008 o índice cai para 4,28%. O comparativo demonstra uma queda significativa, talvez explicada pelos parcos dentistas em atendimento pelo Sistema Único de Saúde.
As ações referentes às políticas de saúde bucal não se limitam à disposição de dentistas, mas estão embasadas em campanhas de prevenção. Nos primeiros seis meses de 2006 o número de ações especializadas em odontologia somava 3.162, já em 2007 esse índice caiu para 2.508. Segundo o DATASUS, alguns aspectos como o período de férias, a falta de material e o registro inadequado de informações podem explicar tal decréscimo.
Segundo o enfermeiro e coordenador do PSF, Programa de Saúde da Família, José Cristiano Soster, a odontologia é a área em pior situação de atendimento em Santa Maria. Ele atribui três fatores principais para isso: “Há falta de perfil para trabalhar no SUS, há estagnação do PSF, visto que era para ser 44 equipes e são 16, dessas apenas cinco contam com dentistas. Há, também, problemas no processo de trabalho”. Segundo Soster, essa situação acontece mesmo não faltando remédios, equipos e equipamentos suficientes para o atendimento.
Santa Maria faz parte de um contexto nacional no qual dados estatísticos mais generalistas em relação à odontologia são escassos. No entanto, em pesquisa feita pelo SB BRASIL 2003, estão referenciadas algumas informações.
Tal realidade é refletida no decréscimo dos indicadores da cobertura da primeira consulta odontológica em Santa Maria, registrados pela prefeitura municipal. No primeiro semestre de 2006, 5,12% pessoas fizeram a primeira visita, em 2007 foram 4,49% e em 2008 o índice cai para 4,28%. O comparativo demonstra uma queda significativa, talvez explicada pelos parcos dentistas em atendimento pelo Sistema Único de Saúde.
As ações referentes às políticas de saúde bucal não se limitam à disposição de dentistas, mas estão embasadas em campanhas de prevenção. Nos primeiros seis meses de 2006 o número de ações especializadas em odontologia somava 3.162, já em 2007 esse índice caiu para 2.508. Segundo o DATASUS, alguns aspectos como o período de férias, a falta de material e o registro inadequado de informações podem explicar tal decréscimo.
Segundo o enfermeiro e coordenador do PSF, Programa de Saúde da Família, José Cristiano Soster, a odontologia é a área em pior situação de atendimento em Santa Maria. Ele atribui três fatores principais para isso: “Há falta de perfil para trabalhar no SUS, há estagnação do PSF, visto que era para ser 44 equipes e são 16, dessas apenas cinco contam com dentistas. Há, também, problemas no processo de trabalho”. Segundo Soster, essa situação acontece mesmo não faltando remédios, equipos e equipamentos suficientes para o atendimento.
Santa Maria faz parte de um contexto nacional no qual dados estatísticos mais generalistas em relação à odontologia são escassos. No entanto, em pesquisa feita pelo SB BRASIL 2003, estão referenciadas algumas informações.
Sobre dados pontuais, há pesquisas que explicitam investigações acerca de comunidades específicas. No entanto, a precariedade de dados evidencia,também, a invisibilidade da questão diante do poder público.
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