Leptospirose, giardíase, esquistossomose e amebíase são muito mais do que nome de doenças estudadas na escola. Elas estão presentes na realidade urbana e, ainda matam muitas pessoas em decorrência da falta de informação e do descaso da administração pública.
Em Santa Maria, o Arroio Cadena que atravessa a zona urbana é um concentrador de focos dessas doenças. As más condições ambientais são geradas pelos depósitos de lixo e agravadas pelo processo de ocupação irregular das suas margens. A proporção dos santa-marienses que moram em áreas em que o lixo é enterrado, jogado e queimado no local é de 4,9%, em contraponto aos 94,7% que têm seu lixo coletado e armazenado em áreas próprias.
Segundo a nutricionista e professora de Saúde Coletiva, Ruth Maurer da Silva, entre as razões que levam o Cadena a ser considerado uma área de risco, está a falta de consciência ambiental dos moradores e a carência de saneamento básico. Esses fatores desencadeiam uma série de doenças cujo contágio acontece através da água contaminada, como as causadas por protozoários, vermes, vírus e outros parasitas.
O índice de pessoas infectadas na cidade é maior nessas zonas, onde as condições de moradia são precárias. Na cidade, apenas 53,8% da população é abastecida por rede de esgoto, enquanto 1,3% sequer tem instalação sanitária.
Para a professora, é muito importante tomar cuidado com os animais por serem eles os maiores agentes transmissores, como o rato que transmite a leptospirose. A utilização da água provenientes desses locais também é preocupante. Doenças como a Ascaridíase e a Giardíase são adquiridas após a ingestão água contaminada, o que pode causar diarréia, desnutrição e desidratação do infectado.
A orientação da população, quanto às maneiras pelas quais se previne as doenças transmissíveis, é fator indispensável para o sucesso de qualquer campanha. O médico veterinário e funcionário da vigilância sanitária, Rafael Potter, informa que em Santa Maria o trabalho nas áreas de risco só ocorre quando há casos notificados. "A ação nessas regiões é um trabalho em conjunto que envolve a Secretaria de Saúde, a Vigilância Sanitária e a Secretaria de Obras para evitar novas contaminações", informa o veterinário se referindo à mobilização que é feita para combater a propagação das parasitoses. No ano de 2007 foram notificados 208 casos de leptospirose em Santa Maria, sendo o mês de agosto o mais agravante, com 44 registros da doença .
Para a professora, é muito importante tomar cuidado com os animais por serem eles os maiores agentes transmissores, como o rato que transmite a leptospirose. A utilização da água provenientes desses locais também é preocupante. Doenças como a Ascaridíase e a Giardíase são adquiridas após a ingestão água contaminada, o que pode causar diarréia, desnutrição e desidratação do infectado.
A orientação da população, quanto às maneiras pelas quais se previne as doenças transmissíveis, é fator indispensável para o sucesso de qualquer campanha. O médico veterinário e funcionário da vigilância sanitária, Rafael Potter, informa que em Santa Maria o trabalho nas áreas de risco só ocorre quando há casos notificados. "A ação nessas regiões é um trabalho em conjunto que envolve a Secretaria de Saúde, a Vigilância Sanitária e a Secretaria de Obras para evitar novas contaminações", informa o veterinário se referindo à mobilização que é feita para combater a propagação das parasitoses. No ano de 2007 foram notificados 208 casos de leptospirose em Santa Maria, sendo o mês de agosto o mais agravante, com 44 registros da doença .
Fonte:
Núcleo de Vigilância Epidemiológica de Santa MariaSecretaria de Saúde de Santa Maria
Sistema DataSus
Site do Ministério da Saúde
Google Imagens
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