Em 2015 foi realizada pela quarta vez, a pesquisa sobre a Percepção Pública da Ciência e da Tecnologia no Brasil feita pelo Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) em parceria com o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). O objetivo de tal pesquisa foi levantar o interesse, o acesso à informação, o conhecimento da população, especificamente homens e mulheres de diferentes graus de formações e escolaridades com idade acima de 16 anos, em relação a C&T. Ao todo, 1962 pessoas responderam à um questionário, que atuava com perguntas diretas e indiretas. Posteriormente, o questionário serviu para que fosse notado um certo otimismo da população em relação ao foco da pesquisa.
Histórico da pesquisa
Com o intuito de favorecer a inclusão social e contribuir para estimular os jovens à seguirem carreiras científicas, a ideia da pesquisa teve início nos Estados Unidos, no ano de 1979. Quase uma década depois, em 1987, o Brasil fez a sua primeira enquete nacional do tipo, trazendo pesquisas completas nos anos 2000. Desde aquela época, foi estudado e aperfeiçoado o método de pesquisa, de levantamento de dados relacionados ao tema, o que pôde identificar tendências e variáveis latentes para o estudo da evolução das atitudes e opiniões dos brasileiros ao longo do tempo.
Os dados
Chamou a atenção dos pesquisadores que o acesso à informação e interesse pela Ciência e Tecnologia varia de grau crítico a cauteloso em relação à escolaridade e formação do entrevistado. Pessoas que tem menos conhecimento ou estudo, consequentemente, tem menor conhecimento sobre o assunto. Apesar dessas influências, os resultados das pesquisas acabaram por superar as expectativas: a atitude dos brasileiros em relação à ciência e tecnologia é bastante positiva e otimista, cerca de 61%, um número bem maior do que esportes, 56%, moda, 34%, e política que alcançou somente 28% da população.
De acordo com os resultados da pesquisa, o otimismo seria devido a ciência e tecnologia trazer esperança à população no âmbito da transformação, ou seja, do que pode mudar na qualidade de vida das pessoas. Porém, fazendo uma relação entre a ciência e tecnologia com o meio ambiente, medicina e saúde, o número é bem mais elevado, cerca de 78%, comparando também à religião.
O acesso
De acordo com os resultados da pesquisa, o otimismo seria devido a ciência e tecnologia trazer esperança à população no âmbito da transformação, ou seja, do que pode mudar na qualidade de vida das pessoas. Porém, fazendo uma relação entre a ciência e tecnologia com o meio ambiente, medicina e saúde, o número é bem mais elevado, cerca de 78%, comparando também à religião.
O acesso
Sobre o acesso a Ciência e Tecnologia, a pesquisa aponta que a TV ainda é o meio mais utilizado, cerca de 21%. Porém, a maioria dos entrevistados disseram informar-se “nunca, ou quase nunca” sobre o tema em outros meios de comunicação, como jornais, revistas, livros, rádio e conversas com amigos. Aproximadamente 20% da população acha que a divulgação é feita de forma insatisfatória, seja no que se refere ao número de
matérias, quanto à qualidade do conteúdo.
Enquetes, tanto internacionais como nacionais, apontam que a maioria das pessoas entrevistadas afirmam que existem mais resultados benéficos em relação ao conhecimento científico e tecnológico são maiores que os maléficos. Em termos de otimismo quanto a ciência e tecnologia o Brasil é destaque, com 73% dos cidadãos em relação à 10 a menos em relação aos Estados Unidos (63%).
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