A monografia passou a ser um produto disponível na prateleira de um mercado que cresce na internet e se alastra até os cursos de pós-graduação, dissertações de mestrados e teses de doutorados.
Esses “produtos” podem ser adquiridos no espúrio mercado da venda de trabalhos acadêmicos. Todos eles são produzidos com a garantia de serem inéditos. Essas ofertas também podem ser encontradas nos murais das faculdades, escondidas entre um anúncio e outro de digitação ou orientação sobre normas técnicas de formatação.
Alunos que não querem se dedicar as suas monografias acabam optando por este caminho. Um trabalho completo chega a ficar pronto em um mês, e quando acabado é enviado para o e-mail do “cliente”, junto com o pré-projeto e os slides a serem apresentados na defesa do material. Tudo isso pela bagatela de 20 a 60 reais por página, conforma o nível de escolaridade do estudante.
Vender um trabalho acadêmico não é crime, já que a prática não está previsto no Código Penal. Por outro lado, o aluno que contrata esse tipo de serviço pode ser responsabilizado de várias formas.
Dentro da própria instituição de ensino, o aluno pode ser submetido a um processo administrativo. As consequências dependem das normas internas de cada universidade. De forma geral, o aluno pode ser processado e julgado. A pena é determinada por uma comissão montada para julgar o caso e pode chegar a uma advertência verbal, uma suspensão ou até a exclusão do estudante da instituição.
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Por Rodrigo Marques de Bem
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