As fraudes que
infelizmente são comuns em universidades e revistas cientificas, não são apenas
cometidas por pesquisadores inexperientes ou iniciantes. Essas peripécias podem ser encontradas na graduação, mestrado ou
até mesmo plágio em pesquisas de doutorado. Parece ser “coisa” da exorbitante
facilidade de busca na internet, porém não é de hoje que essas situações
constrangedoras vem a tona.
Um exemplo, é a pesquisa mal sucedida do caso “Sapo
Pintado”, que acabou em suicídio por enforcamento do autor.
O caso inicia no século 20 com o biólogo Paul Kammerer. Ele divulgou uma
pesquisa em 1909, onde, provava por características anatômicas que sapos
terrestres obrigados a copular na água, tornavam-se aquáticos. Ainda demonstrou
aos seus colegas de Academia em Viena, que com o tempo os animais poderiam
ganhar “cerdas copuladoras”, que facilitava a copulação na água.A afirmação do
pesquisador foi ainda mais a fundo, dizendo que depois que o sapo sofria essa
mutação de adquirir a característica anatômica, passava aos genes da
prole. Foi de tamanha impressão a pesquisa que iria contra a Teoria da
Evolução.
Porém, o que parecia mais curioso é que Kammerer não deixava os
sapos testados serem examinados por outros pesquisadores e, assim, os animais
permanecerem isolados no instituto de Investigação Biológica de Viena por duas
décadas. Até que um biólogo americano G.
K. Noble, conseguiu ter acesso aos animais e descobrir que as cerdas eram
falsificações, feitas com tinta de nanquim. Sendo assim Noble, divulga a farsa
na revista Nature, e Kammerer suicida-se enforcado em uma floresta nos Alpes.
Leia a matéria completa aqui.
Por Nayara Lunkes
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