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quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A voz da comunidade na TV Unifra

Um espaço reservado para a comunidade de Santa Maria com destaque na programação da TV Unifra. Esse é o objetivo do programa “Fala Comunidade” que está no ar desde 2008, e busca relações de proximidade com os moradores através das telas. A diversidade e o respeito pelas diferenças é um dos pontos abordados, bem como divulgar a cultura regional e a simplicidade de cada tribo.
Na coordenação do programa está à professora do curso de Jornalismo da instituição, Glaise Palma. “É a uma maneira de trazer a comunidade para a TV, fazer com que eles se sintam refletidos na nossa programação” diz a professora. O Fala Comunidade é um projeto de extensão do curso de Jornalismo e é produzido inteiramente nos laboratórios da faculdade. A exibição do programa ocorre quinzenalmente pela emissora universitária pertencente ao Centro Universitário Franciscano, em Santa Maria.
O programa também aborda, junto com a questão comunitária, uma reflexão sobre a “glocalização”, termo inicialmente trabalhado pelo sociólogo inglês, Roland Robertson, que sugere a presença da dimensão local na produção de uma cultura global. Em outras palavras, é o que o programa Fala Comunidade desenvolve em suas atividades. “Essa questão nos faz pensar o global a partir da nossa realidade, do nosso dia a dia” diz a professora que ainda afirma que a glocalização está mais atual do que nunca. “As pessoas estão cada vez mais tentando se encontrar nas suas comunidades, em seus grupos”. A glocalização procura inserir as pequenas comunidades em âmbito global, dando voz a diversas tribos.
São essas comunidades que ganham espaço no programa, quando são mostradas suas diferenças e características regionais e locais. A diversidade e a cultura de cada tribo é umas das identidades que faz do programa uma mistura de cada comunidade. Ao aproximar as pessoas da tela da TV, o programa assume um papel de integração com a comunidade, trabalhando temas essenciais para formação da sociedade, como a cidadania e o incentivo a solidariedade.
De acordo com a coordenadora Glaise Palma, a ideia inicial do programa, em 2008, era retratar as comunidades carentes de Santa Maria. Passado três anos, o foco é num sentido amplo. “Agora mostramos todas as comunidades que tem um interesse conjunto, desde os moradores de um residencial, até mesmo um grupo que pratica equoterapia”, conclui a professora Glaise.

Por Mateus Barreto.


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