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quinta-feira, 25 de agosto de 2011

O sistema energético do planeta sofrerá mudanças?


O engenheiro alemão Jurgen Schmid é uma das autoridades mais influentes da Europa no que se refere a energias renováveis. Graduado em engenharia aeroespacial e doutor em energia nuclear, Schmid é um dos nove membros do conselho consultivo de mudanças globais da Alemanha, órgão que presta serviço para o governo.

Em entrevista para a revista Ciência Hoje um dos assuntos abordados por ele é futuro energético do planeta. Segundo Schmid, o grande problema não é a disponibilidade de energia, mas a falta de sustentabilidade de nossas matrizes convencionais. Os principais adversários ainda são o dióxido de carbono [CO] e os demais gases relacionados com o efeito estufa. “Precisamos reduzir as emissões rapidamente e temos que fazer isso em pouco tempo. Nos próximos 20 ou 30 anos será necessário transformar todo sistema energético”, ressalta.

Conflitos ambientais envolvem grande parte da população mundial. O Brasil por possuir uma boa quantidade de hidroelétricas deveria colaborar de forma sustentável com o meio ambiente. E a melhor maneira, segundo o engenheiro seria a produção de eletricidade de forma limpa, substituindo assim a queima do carvão. “As indústrias estão mais conscientes e convencidas de que devem participar do esforço de conversão para energias renováveis, destaca.

O Brasil tem potencial para desenvolver o crescimento de energias renováveis, mas, é preciso alterar sua infraestrutura energética e investir nos sistemas convencionais, como por exemplo, apostar em veículos elétricos. Conforme Schmid o pais investe em bioenergia e hidrelétricas, mas despreza a energia eólica, apesar de seu enorme potencial para o desenvolvimento dessa matriz.

Os cidadãos devem dar início à contribuição para preservar o futuro energético do nosso planeta. Uma simples escolha pode trazer grandes benefícios, como na própria construção de uma casa, buscando um sistema energético sustentável ou ainda na compra de um carro, optando pelo mais eficiente. “É preciso educar os agentes responsáveis pelas mudanças, como engenheiros e arquitetos”, afirma Schmid.


por Luana Baggio e Thays Ceretta

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