Foto: osustorap.blogspot.com
Em dez de março de 2011 a cidade gaúcha de São Lourenço do Sul, localizada na região sul do Estado, foi atingida por uma forte enchente, a sétima da última década no RS. Existem diversos fatores que levaram à ocorrência do desastre. “Enchente é uma quantidade anormal de água, ocupando um espaço que normalmente tem menor volume hídrico”. Esta é uma das definições apresentadas pelo Doutor em Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental, Toshio Nishijima.
O desastre de São Lourenço pode ser explicado por sua localização na bacia hidrográfica. Grande parte da cidade fica entre a Lagoa dos Patos e o rio Camacuã e, segundo Nishijima, “um excesso de chuva nas partes mais altas da bacia hidrográfica, num solo mal utilizado com baixa infiltração, faz com que o volume de água aumente”, atingindo comunidades e pessoas que moram nessas áreas. O solo não dá conta de absorver a quantidade de água da chuva, a vasão do rio não escoa a água que acaba por invadir as cidade. Eventos trágicos como este se repetem ao longo do tempo. É possível evitá-los?
Em Niterói (RJ), a Universidade Federal Fluminense criou um sistema de pluviômetros (que medem a quantidade de chuva) de baixo custo, feitos de garrafa PET, e com uma régua colada na garrafa. Cada casa possui um e na medida que a água atinge o nível crítico, significa que as pessoas devem deixar aquele local pois há possibilidade de desabamento e inundação.
Segundo o Doutor, soluções existem, e são divididas em dois tipos: soluções estruturais e não estruturais. Obras de engenharia, obediência as leis de uso do solo, por si só não irão resolver o problema. “Deve-se trabalhar com atitudes e valores de pessoas que irão afetar esta bacia hidrográfica”, explica. O fenômeno é físico, porém o problema é social. Regiões mais baixas, de mata ciliar, que deveriam ser conservadas, são ocupadas por comunidades. “Geralmente são comunidades menos favorecidas economicamente”, destaca.
O desastre de São Lourenço pode ser explicado por sua localização na bacia hidrográfica. Grande parte da cidade fica entre a Lagoa dos Patos e o rio Camacuã e, segundo Nishijima, “um excesso de chuva nas partes mais altas da bacia hidrográfica, num solo mal utilizado com baixa infiltração, faz com que o volume de água aumente”, atingindo comunidades e pessoas que moram nessas áreas. O solo não dá conta de absorver a quantidade de água da chuva, a vasão do rio não escoa a água que acaba por invadir as cidade. Eventos trágicos como este se repetem ao longo do tempo. É possível evitá-los?
Em Niterói (RJ), a Universidade Federal Fluminense criou um sistema de pluviômetros (que medem a quantidade de chuva) de baixo custo, feitos de garrafa PET, e com uma régua colada na garrafa. Cada casa possui um e na medida que a água atinge o nível crítico, significa que as pessoas devem deixar aquele local pois há possibilidade de desabamento e inundação.
Segundo o Doutor, soluções existem, e são divididas em dois tipos: soluções estruturais e não estruturais. Obras de engenharia, obediência as leis de uso do solo, por si só não irão resolver o problema. “Deve-se trabalhar com atitudes e valores de pessoas que irão afetar esta bacia hidrográfica”, explica. O fenômeno é físico, porém o problema é social. Regiões mais baixas, de mata ciliar, que deveriam ser conservadas, são ocupadas por comunidades. “Geralmente são comunidades menos favorecidas economicamente”, destaca.
Por Paulo Cadore e Rodrigo Ricordi
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