A gravidez na adolescência já virou uma realidade no Brasil. Desde 2005, os registros disponíveis no país revelam um significativo crescimento no número de ocorrência de gravidez na fase adolescente.
Em cima destes dados, a estudante Taísa Tatsch, desenvolveu um trabalho de caracterização do perfil dessas jovens gestantes. Junto com seus colegas, Taísa criou um projeto de pesquisa que busca identificar as adolescentes grávidas na área de abrangência da Unidade de Saúde da Família Dr. Roberto Binato, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. O trabalho consiste na caracterização do perfil das adolescentes e tem por objetivo levantar os fatores que estão envolvidos diretamente na gestação na adolescência.
Para a coleta dos dados, o grupo levou em consideração certos critérios para a seleção das adolescentes. A jovem deveria estar na faixa etária dos 10 aos 19 anos (idade que corresponde à fase da adolescência segundo a Organização Mundial de Saúde), estar grávida e residir em algum dos três bairros que compõem a região de abrangência do estudo.
Dentro desses critérios, foram selecionadas sete adolescentes para a caracterização do perfil das mesmas. A faixa etária das jovens variou entre 16 a 19 anos.
Na coleta de dados constatou-se que a primeira relação sexual das jovens, ocorreu por volta dos 15 anos. Outros dados também foram colhidos para a caracterização do perfil.
Com relação à escolaridade das adolescentes 14,2% possuem o 1°grau incompleto, 28,7% possuem o 1°grau completo, 14,2% cursaram o 2°grau incompleto, 28,7% possuem o 2°grau completo e 14,2% o 3º grau incompleto.
Quanto à renda familiar, em 57,1% das jovens a renda é de até um salário mínimo. Para 28,6% das mesmas, a renda é de um a três salários mínimos. Maior que três salários, somente para 14,3% das adolescentes que fizeram parte do estudo.
Resumindo, mais de 50% das grávidas vivem com menos de um salário mínimo por mês para atender as suas necessidades.
Outro ponto que foi levado em conta para a caracterização do perfil, foi à relação conjugal das garotas. Dentre elas, 57,1% moram junto com seu companheiro, 28,6% já são casadas e 14,3% não moram com o companheiro. Os dados comprovam que as adolescentes selecionadas, estão na mesma situação que outras jovens que já participaram de um outro levantamento de perfil. Em uma recente pesquisa realizada em São José do Rio Preto, em São Paulo, os dados recolhidos vão ao encontro dos dados recolhidos por Taísa em Santa Maria. Ou seja, a maioria das jovens gestantes continuam morando com seu companheiros após a descoberta da gravidez.
“Através dessas entrevistas foi possível analisar o perfil das adolescentes gestantes e assim buscar os fatores que configuram essa realidade. Com isso, notamos a necessidade de intensificar ações educativas de prevenção tendo como foco a gravidez na adolescência” conclui Taísa.
Em cima destes dados, a estudante Taísa Tatsch, desenvolveu um trabalho de caracterização do perfil dessas jovens gestantes. Junto com seus colegas, Taísa criou um projeto de pesquisa que busca identificar as adolescentes grávidas na área de abrangência da Unidade de Saúde da Família Dr. Roberto Binato, em Santa Maria, Rio Grande do Sul. O trabalho consiste na caracterização do perfil das adolescentes e tem por objetivo levantar os fatores que estão envolvidos diretamente na gestação na adolescência.
Para a coleta dos dados, o grupo levou em consideração certos critérios para a seleção das adolescentes. A jovem deveria estar na faixa etária dos 10 aos 19 anos (idade que corresponde à fase da adolescência segundo a Organização Mundial de Saúde), estar grávida e residir em algum dos três bairros que compõem a região de abrangência do estudo.
Dentro desses critérios, foram selecionadas sete adolescentes para a caracterização do perfil das mesmas. A faixa etária das jovens variou entre 16 a 19 anos.
Na coleta de dados constatou-se que a primeira relação sexual das jovens, ocorreu por volta dos 15 anos. Outros dados também foram colhidos para a caracterização do perfil.
Com relação à escolaridade das adolescentes 14,2% possuem o 1°grau incompleto, 28,7% possuem o 1°grau completo, 14,2% cursaram o 2°grau incompleto, 28,7% possuem o 2°grau completo e 14,2% o 3º grau incompleto.
Quanto à renda familiar, em 57,1% das jovens a renda é de até um salário mínimo. Para 28,6% das mesmas, a renda é de um a três salários mínimos. Maior que três salários, somente para 14,3% das adolescentes que fizeram parte do estudo.
Resumindo, mais de 50% das grávidas vivem com menos de um salário mínimo por mês para atender as suas necessidades.
Outro ponto que foi levado em conta para a caracterização do perfil, foi à relação conjugal das garotas. Dentre elas, 57,1% moram junto com seu companheiro, 28,6% já são casadas e 14,3% não moram com o companheiro. Os dados comprovam que as adolescentes selecionadas, estão na mesma situação que outras jovens que já participaram de um outro levantamento de perfil. Em uma recente pesquisa realizada em São José do Rio Preto, em São Paulo, os dados recolhidos vão ao encontro dos dados recolhidos por Taísa em Santa Maria. Ou seja, a maioria das jovens gestantes continuam morando com seu companheiros após a descoberta da gravidez.
“Através dessas entrevistas foi possível analisar o perfil das adolescentes gestantes e assim buscar os fatores que configuram essa realidade. Com isso, notamos a necessidade de intensificar ações educativas de prevenção tendo como foco a gravidez na adolescência” conclui Taísa.
Por Bruno Tech
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