Diminuir a lacuna entre o rendimento médio e o potencial produtivo das lavouras de arroz gaúchas é o desafio proposto pelo Projeto 10, um conjunto de estratégias para o aumento da produtividade, competitividade e sustentabilidade da lavoura orizícola do Rio Grande do Sul.
Partindo da idéia de que o Estado tem tecnologia para obter resultados mais elevados na produção de arroz, foi identificada a precariedade quanto à transferência das técnicas de cultivo.
O Projeto 10 integra o projeto ArrozRS implementado pelo governo do Estado, consiste na formação de um grupo de produtores assistidos por técnicos habilitados que trabalham na implantação de lavouras experimentais com tecnologia limpa e o uso eficiente dos recursos naturais para obtenção de altas produtividades.
Para o diretor técnico do Irga, Valmir Menezes, o Projeto 10 foi fundamental para que o RS obtivesse resultados mais satisfatórios quando o assunto é arroz. Prova disso é que as áreas cultivadas mediante orientação atingiram rentabilidade de até 8,2 toneladas por hectare, enquanto a média regional se manteve em 7 toneladas. Porém, isso só foi possível graças a adesão de 579 produtores de forma direta, somados a outros 3799 que participaram de forma indireta em 63 municípios do estado.
Segundo o técnico agrícola do Irga, Milton Oliveira, os arrozeiros da depressão central tem demonstrado interesse pelo projeto. Ele explica que são agendados “Dias de Campo”, onde os demais produtores da região são convidados a conhecer as ações empregadas na manutenção da lavoura experimental, como por exemplo a época de semeadura, os cuidados com a irrigação, a adubação balanceada e o controle de pragas e doenças.
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